O Mapa de Riscos é uma representação gráfica dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho de uma empresa. Ele é elaborado sobre a planta baixa da empresa, utilizando círculos de diferentes cores e tamanhos para indicar os tipos e os níveis de risco encontrados.
Como elaborar o Mapa de Riscos?
A elaboração do mapa de riscos envolve diversas etapas, desde o conhecimento do ambiente de trabalho até a sua representação gráfica e divulgação. Embora o processo possa variar um pouco dependendo da empresa e da complexidade dos riscos, pode seguir alguns passos como:
- Planejamento: nesta primeira etapa, é definido quem serão os responsáveis pela elaboração do mapa de riscos. Essa equipe deve incluir membros da CIPA (caso a empresa tiver uma), profissionais de segurança do trabalho, representantes dos trabalhadores e outras pessoas com conhecimento dos processos e riscos. Estabeleça um cronograma com os prazos para cada etapa do processo e defina os recursos que serão utilizados, como por exemplo a planta baixa da empresa, materiais de escritório e outros.
- Conhecimento detalhado do ambiente de trabalho: nesta etapa, é feito o levantamento das áreas, onde são identificadas todas as áreas e setores que serão incluídos no mapa. Neste momento, é importante compreender detalhadamente como as atividades são realizadas em cada área, os equipamentos e máquinas utilizados, materiais manuseados, fluxo de pessoas e as condições ambientais. Ainda, é importante realizar visitas técnicas a todos os locais para observar as atividades e fazer a identificação dos perigos.
- Identificação e classificação dos riscos: deve-se listar todos os perigos potenciais existentes em cada área, considerando os diferentes tipos de riscos (físicos, químicos, biológicos ou ergonômicos). E realizar a avaliação preliminar do nível de risco, para cada perigo identificado, realizar uma avaliação preliminar do seu nível (pequeno, médio ou grande). Essa avaliação pode ser baseada na frequência de exposição, na gravidade potencial das lesões ou doenças, e nas medidas de controle existentes.
- Elaboração da planta baixa: a equipe que irá elaborar o mapa de risco deve obter a planta baixa atualizada da empresa e se não houver, elaborar um croqui detalhado de todas as áreas e setores. A planta baixa ou o croqui servirá de base para a representação gráfica dos riscos.
- Representação gráfica dos riscos: no mapa de riscos, deve-se utilizar círculos sobre a planta baixa, localizando-os nas áreas onde os riscos foram identificados. As cores devem ser padronizadas de acordo com os tipos de riscos e o tamanho dos círculos também devem variar.
- Elaboração da legenda: a legenda do mapa de riscos deve ser facilmente compreensível por todos os trabalhadores. Crie uma legenda clara e detalhada, explicando o significado de cada cor e tamanho de círculo utilizado no mapa.
- Análise e discussão dos resultados: após a elaboração do mapa, a equipe responsável deve analisar os resultados, identificar as áreas de maior risco e discutir as possíveis medidas de controle e prevenção. É importante validar o mapa com os trabalhadores e obter seu feedback.
- Divulgação e fixação do mapa: o mapa de riscos finalizado deve ser fixado em locais visíveis e de fácil acesso para todos os trabalhadores, visitantes e outras pessoas que circulam pela empresa. Pode ser interessante disponibilizar cópias do mapa em diferentes setores ou em formato digital.
- Revisão e atualização: o mapa de riscos não é um documento estático. Ele deve ser revisado e atualizado periodicamente ou sempre que ocorrerem mudanças significativas nos processos de trabalho, nas instalações, nos equipamentos ou quando forem identificados novos riscos. A periodicidade da revisão pode ser definida pela CIPA ou pela equipe responsável, mas geralmente ocorre anualmente ou a cada dois anos.
Ao seguir essas etapas, a empresa pode elaborar um mapa de riscos eficaz, que contribui para a identificação, comunicação e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.
O Mapa de Riscos é obrigatório?
Não, no entanto, por mais que como um documento específico não seja mais uma exigência legal em todas as empresas no Brasil, a identificação e a comunicação dos riscos aos trabalhadores ainda são obrigatórias.
A Norma Regulamentadora nº 5 (NR-05), que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), passou por alterações. A versão atualizada da NR-05 não exige explicitamente o mapa de riscos, mas determina que a CIPA deve registrar a percepção dos riscos pelos trabalhadores, podendo utilizar para isso o mapa de riscos ou outras técnicas e ferramentas adequadas à sua escolha.
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Da mesma forma, a Norma Regulamentadora nº 9 (NR-09), que foi atualizada, na qual tratava de PPRA e foi substituída pelo Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) previsto na NR-01, também não exige o mapa de riscos como um documento obrigatório do PGR. No entanto, o PGR deve incluir o inventário de riscos e o plano de ação, que envolvem a identificação, avaliação e controle dos riscos existentes no ambiente de trabalho. O mapa de riscos pode ser uma das ferramentas utilizadas para auxiliar nesse processo de identificação e comunicação.
Quais os benefícios para a empresa?
Embora não seja obrigatório, ele é benéfico para as empresas de diferentes maneiras, como:
- Fornece uma visualização clara dos riscos;
- Atua como uma importante ferramenta para comunicação e conscientização sobre segurança do trabalho;
- Permite um diagnóstico abrangente da situação da segurança e saúde no ambiente;
- Estimula a participação dos trabalhadores;
- Serve como base para o planejamento de ações preventivas;
- Integra com o PGR, as informações contidas podem fornecer inputs importantes para elaboração dos documentos.
Sua capacidade de visualizar, comunicar e diagnosticar riscos, além de estimular a participação dos trabalhadores e apoiar no planejamento preventivo, o torna um recurso valioso para a criação de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.
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