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Quando o EPI se torna um risco?

21 de julho de 2025

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O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é, sem dúvida, uma peça fundamental na estratégia de segurança de qualquer ambiente de trabalho. Pensado para proteger o trabalhador contra os mais diversos riscos, ele é a proteção que muitas vezes evita acidentes graves e doenças ocupacionais.  

>> Tudo sobre EPI: o que é importante saber  

No entanto, às vezes essa proteção pode acabar se tornando um perigo.  

A hierarquia de controle de riscos  

Para entender por que um EPI pode virar um risco, precisamos primeiro revisitar seu papel na hierarquia de controle de riscos. Essa hierarquia é uma sequência de ações que devem ser priorizadas para eliminar ou reduzir os perigos no ambiente de trabalho. 

  1. Eliminação: remover o risco completamente. 
  1. Substituição: trocar o material ou processo perigoso por um menos perigoso. 
  1. Controles de engenharia: instalar barreiras físicas ou sistemas para isolar as pessoas do risco. 
  1. Controles administrativos: implementar procedimentos de trabalho seguros, treinamento e sinalização. 
  1. Equipamento de Proteção Individual (EPI): usar equipamentos que protejam o trabalhador contra o risco residual. 

O ponto crucial é que o EPI é a última alternativa. Ele não elimina o risco; ele apenas reduz ou diminui a intensidade da exposição a ele. Se as etapas anteriores da hierarquia não forem adequadamente aplicadas, a dependência excessiva do EPI pode mascarar perigos latentes e, pior, criar novos. 

Quando o EPI se torna um risco?  

Mas afinal, quando podemos considerar que o EPI se tornou um risco? Veja alguns exemplos práticos:  

Luva de malha de aço e serra fita:  

A luva de malha de aço serve para proteger a mão de profissionais como o açougueiro, durante o manuseio das facas, no entanto, ao usar uma serra fita, a luva pode acabar enganchando na lâmina de serra fita, causando um acidente. Com isso, vemos que esse não é o EPI adequado para manusear uma serra fita, e deve ser evitado.  

Botina com biqueira de aço para eletricistas:  

A biqueira de aço é projetada para proteger os dedos dos pés contra impactos e compressões, algo essencial em muitos setores. Mas para um eletricista, ela se torna um perigo mortal. O aço é um excelente condutor de eletricidade. Se o eletricista entrar em contato com uma fonte energizada, a biqueira metálica pode conduzir a corrente elétrica diretamente para o pé do trabalhador, causando um choque elétrico severo e potencialmente fatal. Para atividades elétricas, são indispensáveis botinas com biqueiras de materiais não condutores, como composite ou fibra de carbono, que oferecem a mesma proteção mecânica sem o risco de condução elétrica.   

Luva de vaqueta para eletricistas 

Seguindo na linha dos eletricistas, a luva de vaqueta é outro caso emblemático. Essa luva é robusta e ideal para proteger as mãos contra riscos mecânicos como abrasão, cortes e perfurações. Muitos trabalhadores a utilizam por sua resistência e conforto. 

Contudo, a luva de vaqueta não possui propriedades isolantes para eletricidade. Se um eletricista a usar para manusear circuitos energizados, ele estará totalmente exposto ao risco de choque elétrico, pois a luva não oferece nenhuma barreira à passagem da corrente. Para essa finalidade, são essenciais as luvas isolantes de borracha, específicas para diferentes níveis de tensão, e que muitas vezes são usadas com uma luva de vaqueta por cima para proteção mecânica. 

Máscara respiratória em ambiente com baixo oxigênio 

Imagine um trabalhador entrando em um ambiente onde o nível de oxigênio está abaixo do seguro (geralmente 19,5%). Se ele usar uma máscara respiratória comum, como um respirador PFF2 ou P3, que apenas filtra partículas, o resultado pode ser trágico. 

Esse tipo de máscara não fornece oxigênio. Pelo contrário, ela pode tornar a respiração ainda mais difícil em um ambiente já deficiente em oxigênio, levando à asfixia, desmaios ou danos cerebrais irreversíveis. Para esses cenários, o EPI correto seria um equipamento de respiração autônoma (ERA) ou um sistema de linha de ar mandado, que fornecem oxigênio suplementar. 

Encontrar o EPI compatível é imprescindível para evitar o risco

A escolha do EPI não pode ser uma decisão genérica ou baseada apenas no “parece bom”. Ela deve ser o resultado de um processo rigoroso que inclua: 

>> https://www.soc.com.br/blog-de-sst/epi-e-epc/  

  • Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Análise de Risco Completa: identificar todos os perigos presentes na tarefa e no ambiente. 
  • Avaliação dos Riscos: determinar a probabilidade e a gravidade de cada risco. 
  • Definição das Medidas de Controle: aplicar a hierarquia de controle de riscos. 
  • Seleção do EPI Adequado: escolher o equipamento que efetivamente mitigue o risco residual, considerando as características específicas da tarefa e do trabalhador. 
  • Treinamento e Capacitação: garantir que o trabalhador saiba usar, armazenar e inspecionar o EPI corretamente. 
  • Fiscalização e Manutenção: assegurar que o EPI esteja sempre em boas condições e sendo utilizado de forma apropriada. 

Ignorar esses passos é como tentar apagar um incêndio com gasolina: a intenção pode ser boa, mas o resultado será catastrófico. O EPI é um aliado poderoso, mas apenas quando usado com inteligência e conhecimento. Sua segurança e a de seus colegas dependem disso. 

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Garanta conformidade legal, reduza custos e diminua as chances de processos trabalhistas. Veja alguns dos benefícios de contar com o SOC para a Gestão de EPI: 

>> Por que contar com um Software de Gestão de EPI? 

  • Agilidade no acesso às informações; 
  • A Entrega de EPI em Massa reduz o tempo necessário para a distribuição aos funcionários; 
  • Eliminação de fichas físicas, recibos ou controles paralelos; 
  • A integração entre Entrega de EPIs e Controle de Estoque torna o processo de inclusão e retirada de EPIs mais ágil; 
  • Padronização de processos de entrega e devolução de EPI; 
  • O uso da biometria proporciona maior segurança e controle nas entregas; 
  • Relatórios Detalhados; 
  • Acompanhe a utilização e validade dos EPIs com relatórios claros e informativos. 

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  • Rede SOCNET: o SOC possui uma rede credenciada SOCNET, a primeira e mais completa rede do mercado. Onde é possível encontrar prestadores e ser encontrado em todo o território brasileiro. 
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