Você já parou para pensar em quantos acidentes de trabalho poderiam ser evitados ao concentrar esforços para diminuir e até eliminar esses riscos?
Medidas clássicas como a distribuição de EPI’s para os funcionários, instalação de placas de sinalizações para orientá-los podem ajudar evitar que os funcionários corram riscos ocupacionais.
Mas será que sua empresa ou a empresa que você trabalha está cumprindo todos os requisitos das Normas Regulamentadoras com o objetivo de proteger os funcionários?
Para entendermos melhor essa questão, vamos conhecer os principais riscos às quais os funcionários estão expostos e quais estratégias podemos aplicar para diminuí-los ao máximo.
Identificação e avaliação de Riscos ocupacionais
Antes da ação é preciso saber quais são os riscos que os funcionários estão expostos dentro da empresa. E, claro, os riscos irão variar de acordo com diversos fatores, por exemplo:
- Segmento/setor que a empresa atua – Uma empresa que lida com construção civil vai expor os funcionários a riscos diferentes de uma empresa no ramo de software.
- Cargo do funcionário – Um funcionário que é segurança da empresa estará exposto a riscos diferentes de um funcionário que está no almoxarifado.
- Ambiente – Diferentes ambientes em que os funcionários estão alocados vão causar exposição a riscos diferentes também. Quanto menor for o controle do ambiente, maior deverá ser a atenção do agente de segurança do trabalho.
Por exemplo um funcionário que trabalha consertando fiação de postes elétricos estará mais exposto a mudanças climáticas do que um funcionário que trabalha num escritório.
Os riscos também devem ser classificados entre físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou acidentes.
Como esses fatores e classificações variam, é importante que cada empresa faça sua identificação e avaliação de risco de acordo com sua realidade.
Este levantamento de riscos pode ser feito utilizando a matriz de risco.
> Saiba porque adotar uma matriz de risco 5×5 na avaliação de risco
Aplicando hierarquia para controlar ou eliminar riscos
E falando em matriz de risco, esta ferramenta será essencial para que a empresa consiga criar uma hierarquia para elencar aqueles que são riscos menos prejudiciais, riscos moderados, e riscos mais graves.
> Conheça a “Matriz de Risco” e “Auditoria eSocial” do SOC
O resultado é um mapa de risco, como esse exibido acima, que pode ser impresso e exposto nas dependências da empresa de forma que possa ser consultado pelos funcionários.
Após a criação da matriz de risco, é possível verificar quais riscos que podem ser de fato eliminados. Por exemplo:
- Substituir um produto químico perigoso por outro que seja inofensivo.
- Substituir um equipamento defeituoso que oferece risco à saúde por um equipamento novo.
Contudo, não é possível eliminar todos os riscos ocupacionais, restando ao empregador a opção de diminuir ao máximo a incidência deste risco. Por exemplo, instalar uma escadaria mais segura para os funcionários, evitando decorrência de acidentes.
No caso de riscos psicossociais podemos pensar em maneiras de diminuir a sobrecarga de tarefas no trabalho. Por exemplo, dividir de forma mais adequada as demandas entre as equipes para uma pessoa não ficar sobrecarregada; remanejar prazos também pode ser uma forma de diminuir esse tipo de risco.
Treinamentos de saúde e segurança do trabalho para eliminar riscos
Além de melhorar a estrutura do local de trabalho e a organização das tarefas para trazer mais segurança física e mental aos trabalhadores, é importante também treinar todos da empresa para que tenham clareza dos riscos que eles estão expostos e as medidas que devem ser tomadas.
> A Importância de treinamentos em SST para prevenir acidentes
O treinamento em saúde e segurança do trabalho tem o papel de ajudar as pessoas a verem sentido em seguir regras rígidas de segurança. Tem o papel de estimular todos os envolvidos a ficarem atentos aos possíveis riscos no ambiente de trabalho.
Afinal não adianta colar a matriz de risco nas dependências da empresa e as pessoas não fazerem ideia do que aquilo significa.
Quando a colaboração ocorre em conjunto, a exposição aos riscos e a decorrência de acidentes de trabalho será menor.
Distribuição de EPI’s
Apesar de ser uma medida muito conhecida e eficiente, a distribuição de EPI’s deve ser o último recurso desta cadeia de soluções. Ela deve ser utilizada após a empresa já ter aplicado todas as medidas anteriores, como substituição de itens perigosos, melhoria de estruturas, treinamentos, etc.
Os EPI’s são utilizadas principalmente em cenários em que não é possível ter um controle total do ambiente no qual o funcionário está inserido, sendo necessária a utilização desta proteção extra.
Além disso, os EPI’s requerem um rígido controle de qualidade e validade, sendo necessário realizar sua substituição sempre que sua eficiência estiver comprometida.
Manter atualizado o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
O PGR é o documento onde a empresa registra e classifica os riscos ocupacionais, bem como descreve todas as medidas de prevenção e controle. Após realizar todos os passos necessários para redução e/ou eliminação de riscos, é necessário manter essas estratégias no documento.
Sempre quando algo mudar, por exemplo quando um risco novo surgir ou uma nova solução for aplicada, deve-se atualizar o PGR.
Desta forma a empresa mantém um histórico confiável destes registros e permanece de acordo com as Normas regulamentadoras.
>O que não pode faltar no Inventário de Riscos do PGR
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