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Tendinite: confira os sintomas e as principais causas no trabalho

11 de janeiro de 2021

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Pelo fato de ter como uma das suas principais causas a realização de movimentos repetitivos, o desenvolvimento da tendinite está bastante associado com a atuação profissional, mas existem medidas que podem ser adotadas para reduzir os riscos de adquirir a doença. Continue lendo.

A tendinite é um problema de saúde responsável por boa parte dos afastamentos de trabalho, e é cada vez mais comum casos de pessoas que acabam tendo dificuldades para a retomada de suas atividades, devidas as complicações do quadro.

A doença se desenvolve por meio de uma inflamação no tendão, que é a estrutura responsável por ligar o músculo aos ossos. Sua manifestação se dá geralmente nos pulsos, mas também é comum pessoas com tendinite nos ombros, quadril, joelhos, cotovelos, pés e mãos.

Os sintomas mais presentes são dores no local da lesão, podendo irradiar por toda a musculatura em volta dessa região. Conforme o movimento da parte do corpo afetado, a dor pode aumentar ainda mais.

Algumas pessoas têm queixas de dores extremamente agudas e geralmente é nesse estágio que a tendinite já está bastante desenvolvida, o que ocorre normalmente devido a um diagnóstico tardio.

Causas da tendinite e porque ela está associada ao trabalho

A tendinite é causada pelo esforço repetitivo sobre o tendão ou trauma no local afetado. Entre as atividades que podem desencadear essa reação estão:

– Repetição de movimentos, geralmente decorrentes de atividades no trabalho;

– Excesso de esforços, como carregar muito peso com frequência;

– Realização de atividades físicas sem o devido preparo ou orientação;

– Má postura durante a realização de algum tipo de movimento ou atividade que sejam recorrentes;

– Uso de algumas das partes do corpo, propícias a desenvolverem tendinite, em uma posição forçada e desajeitada.

Justamente pelo motivo de ter como uma das principais causas a realização de movimentos repetitivos, o desenvolvimento da tendinite está bastante associado com a atuação profissional.

Funcionários que realizam atividades repetindo várias vezes o mesmo movimento ou que se esforçam demais em suas funções, correm o risco de, mais cedo ou mais tarde, adquirirem a doença.

Apesar dessa realidade, esse risco pode ser reduzido se os profissionais seguirem algumas medidas para evitar o desenvolvimento da tendinite. Falaremos sobre elas mais adiante.

Entre as atividades no trabalho que podem contribuir com o surgimento da tendinite estão os serviços que envolvem digitação, atividades de linha de produção, serviços de limpeza, trabalhos em confecções têxteis, movimentação manual de cargas, entre outros.

Sintomas da tendinite

Como já mencionamos, o sintoma mais comum da tendinite é a dor no local, que pode ser de moderada a intensa, mas também pode haver dificuldades em realizar determinados movimentos, além de outros sintomas ou reações como:

– Sensação de fisgadas;

– Câimbras;

– Fraqueza muscular;

– Diminuição da força;

– Vermelhidão ou aquecimento na região atingida.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da doença é possível com a análise dos sintomas, histórico do paciente e exame físico feito por um ortopedista. No entanto, alguns exames de imagem auxiliam na confirmação da tendinite e na avaliação do grau da lesão, como ultrassom e ressonância magnética. Esses exames também possibilitam saber qual foi exatamente o tendão afetado.

O tratamento depende muito de cada quadro, mas geralmente é feito com anti-inflamatórios e fisioterapia. É indicado também descanso da região lesionada.

Em casos mais graves, a cirurgia acaba sendo a opção mais indicada e pode ser complementada com um tratamento de fisioterapia após o procedimento.

O tempo de qualquer um dos tratamentos dependerá de cada organismo, da gravidade da lesão e do processo de regeneração das estruturas afetadas.

É importante destacar que, para resultados eficazes, é preciso seguir rigorosamente todas as orientações médicas e cada processo do tratamento.

O que fazer para evitar a tendinite pelo trabalho?

Sendo a principal causa da tendinite no trabalho a repetição de movimentos, é preciso que o trabalhador siga algumas orientações para reduzir os riscos de desenvolver a doença. Obviamente, não é possível deixar de realizar alguns movimentos, mas há medidas preventivas que ajudam a evitar que as lesões ocorram. Confira quais são elas:

Estação de trabalho adequada

Para que os funcionários executem suas atividades de uma forma que não sofra danos em sua postura, corpo e saúde, as empresas precisam dispor de um espaço de trabalho apropriado e que atenda às necessidades de cada função.

Desse modo, as estações de trabalho devem oferecer conforto e estabilidade, permitindo aos trabalhadores espaço, mobiliário apropriado e toda a comodidade necessária para o despenho das funções.

Pessoas que fazem uso de computador durante boa parte de sua jornada, por exemplo, precisam de um bom espaço para posicionamento das pernas, cadeira ergonômica e acessórios que permitam o conforto das mãos, como descanso de punho de teclado e mouse.

Ginástica laboral

A ginástica laboral é a prática de atividades físicas leves no local de trabalho com foco em aliviar as dores e incômodos causados pelas atividades dos profissionais, além de prevenir doenças e desgastes decorrentes de movimentos repetitivos.

A prática é realizada na própria estação de trabalho, durante alguns intervalos e é conduzida por um fisioterapeuta ou professor de educação física. Alguns dos métodos utilizados por eles são relaxamento, alongamento e exercícios para o fortalecimento da musculatura.

As sessões costumam ser realizadas de três a cinco vezes por semana, com duração de 5 a 10 minutos e são capazes de proporcionar muito relaxamento, além de momentos de interação e descontração entre os funcionários.

Pausas durante o trabalho

É comum, mas não apropriado, que muitos trabalhadores fiquem horas seguidas realizando as mesmas atividades sem o descanso devido. Isso gera esforço dos tendões, músculos e articulações, levando ao aparecimento de doenças.

O ideal par evitar essas consequências é que o profissional tenha pausas de cerca de 10 minutos, após cada 50 minutos de execução dos mesmos movimentos, para descanso dos músculos e demais estruturas corporais.

Essa medida, além de ajudar a prevenir doenças e lesões, contribui para a produtividade do funcionário, que terá mais disposição e condições de realizar seu trabalho da melhor forma.

Conscientização dos funcionários

Assim como é fundamental que as empresas tenham consciência da importância das condições de trabalho e medidas preventivas em favor da saúde e bem-estar dos seus colaboradores, é preciso ter bom senso por parte dos funcionários.

Cada funcionário deve estar consciente que ele também é responsável pela sua saúde enquanto trabalhador. Todos precisam seguir as medidas preventivas e fazer o possível para evitar situações que coloquem em risco sua saúde.

Como nem todas as pessoas tem discernimento sobre saúde ocupacional, cabe às empresas fazerem um trabalho de conscientização, mostrando aos funcionários a importância dos cuidados com a postura, realização de pausas e exercícios que ajudem a evitar lesões.

É fundamental ainda que os gestores incentivem a participação nas sessões de ginástica laboral, caso elas ocorram, e mostrem que essa iniciativa não se baseia simplesmente em um momento de descontração, mas é uma forma essencial de possibilitar movimento ao corpo e correções posturais.

Outras práticas importantes para o trabalhador

Os profissionais devem se preocupar também com suas práticas diárias, mesmo as que são realizadas fora do trabalho.

Uma alimentação adequada evita o sobrepeso, além de manter o corpo saudável e proporcionar as vitaminas e nutrientes necessários para o fortalecimento dos músculos, ossos e toda a estrutura do corpo. Por esse motivo, é importante que os trabalhadores se preocupem em seguir um cardápio nutritivo dentro e fora do ambiente de trabalho.

Assim como uma boa alimentação é fator determinante para a saúde do trabalhador, a prática recorrente de atividades físicas também faz toda a diferença e reduz drasticamente as chances de tendinite.

Os exercícios possibilitam resistência física, fortalecem os músculos e ajudam a desenvolver a consciência corporal.

As atividades para fortalecimento muscular e o alongamento são alguns dos exercícios mais importantes para trazer uma resistência contra a tendinite e outras lesões por esforço excessivo e repetições de movimento. Elas podem ser feitas tanto na academia, quanto em casa ou em uma área externa, como um parque.

Para quem optar em fazer os exercícios por conta própria, é importante contar com uma orientação prévia de um profissional que irá direcionar a prática, para que ela seja realizada sempre da forma mais adequada.

O direcionamento de um profissional é fundamental, pois irá garantir que os exercícios proporcionem bons resultados, além de evitar a realização de posturas e movimentos inadequados, que muitas vezes podem também ser causadores de lesões e outros danos em partes do corpo.

Como você pôde conferir, a tendinite é um problema muito comum no aspecto da saúde ocupacional, mas ainda que esteja absolutamente associada ao desempenho das funções do trabalho, pode ser evitada por meio de medidas preventivas.

Independente da atividade desenvolvida pelo trabalhador, haverá sempre uma forma de reduzir as chances do aparecimento da tendinite, mas ambas os interessados, trabalhador e empresa, devem fazer sua parte. Afinal de contas, os dois lados têm suas responsabilidades, além de saírem ganhando se os procedimentos corretos forem seguidos.

Agora que você já conhece os aspectos mais importantes sobre a tendinite e suas relações com o trabalho, acesse mais conteúdos essenciais sobre saúde ocupacional. Confira nosso blog e acompanhe nossas publicações.

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