Uma das principais causas de altas taxas de absenteísmo, a falta de ergonomia no ambiente de trabalho pode ser prejudicial para seu colaborador. Saiba mais neste artigo
Ergonomia no ambiente de trabalho: com a adoção do home office improvisado no período de pandemia, esse termo ficou bastante conhecido. Afinal, muitos trabalhadores perceberam o impacto de trabalhar sem a preparação necessária para longas jornadas.
Contudo, muitos ambientes ainda não adotam, essencialmente, a ergonomia como previsto nas normas nacionais. Essencialmente, a legislação brasileira normatiza que as questões relacionadas com ergonomia precisam estar alinhadas com a NR-17.
Vamos falar mais sobre o tema neste artigo. Continue lendo e tire suas dúvidas.
O que a NR-17 diz sobre a ergonomia no ambiente de trabalho?
A NR-17 especifica parâmetros sobre como adaptar os ambientes laborais às práticas cotidianas, considerando o perfil psicofisiológico dos trabalhadores. O objetivo é permitir que eles possam executar as atividades com conforto, segurança e eficiência, evitando lesões.
Ela define diretrizes tanto para os trabalhos de transporte manual regular de cargas quanto para o mobiliário dos postos de trabalho de forma geral. Algumas das diretrizes básicas são:
- sempre que possível, o trabalho deve ser feito sentado e o local planejado para esta opção;
 - necessidade de treinamento para colaboradores que façam transporte manual de cargas;
 - diretrizes específicas para trabalho manual, seja ele sentado ou em pé, com características específicas (altura e superfície de trabalho compatível com a atividade; área de trabalho de fácil alcance e visualização facilitada para o trabalhador; permitir a movimentação e posicionamento dos itens com os quais trabalha);
 - características específicas para os assentos (altura ajustável; pouca ou nenhuma conformação na base o assento; a borda frontal deve ser arredondada e encosto adaptado para proteção da região lombar);
 - uso de suporte para os pés quando necessário;
 - diretrizes específicas para atividades que exigem leitura de documentos para digitação, a fim de permitir uma boa postura nas práticas;
 - diretrizes de iluminação;
 - condições que devem ser levadas em consideração na organização do trabalho;
 - estabelecimento de pausas para descanso durante as atividades.
 
Para isso, é importante que você confira o documento da NR-17 na íntegra e confira quais são os pontos aplicáveis às rotinas da sua empresa.
Quais as consequências de problemas de ergonomia no trabalho?
A falta de investimento em ergonomia no ambiente de trabalho pode trazer sérios problemas de saúde para sua equipe de colaboradores. São os principais deles:
- proporcionar Lesão por Esforço Repetido (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT);
 - cansaço físico;
 - cansaço mental;
 - dores musculares;
 - hipertensão arterial;
 - perda de produtividade;
 - afastamento por problemas de saúde, potencializando o absenteísmo;
 - aumento das taxas de turnover;
 - alterações de sono;
 - falta de concentração;
 - distúrbios no trato digestivo (como gastrite e úlcera);
 - dores e lesões de coluna;
 - dores na região cervical;
 - ansiedade, depressão, burnout, entre outros problemas de saúde mental.
 
Quais os principais erros cometidos no ambiente corporativo fora das normas?
Muitos erros ocorrem no que diz respeito à adoção da ergonomia de trabalho no ambiente corporativo e que não estão relacionados com as normas. São exemplos:
- investir em ergonomia apenas na área de recepção e sala da diretoria;
 - adquirir mobiliário forma das normas;
 - deixar de analisar casos específicos;
 - cadeiras altas ou baixas demais.
 
A ergonomia no ambiente de trabalho tem um papel preventivo importante sobre questões de saúde. Por isso, é fundamental que você esteja atento e proteja seus colaboradores no dia a dia.
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