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Dicas e recomendações para evitar acidentes no trabalho em altura

7 de março de 2023

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O Ministério do Trabalho, em 2016, relatou que 40% dos acidentes ocupacionais ocorridos no Brasil tinham alguma relação com a altura em que o colaborador se encontrava durante a ocorrência. Para aumentar a segurança das pessoas que trabalham nessas condições, existem diversos tipos de equipamentos para prevenir os famigerados acidentes no trabalho em altura.

A escolha do melhor equipamento para cada situação é importante para evitar acidentes e até o risco de morte. Esse motivo faz com que trabalhar em altura acabe gerando muita preocupação e desconforto aos colaboradores que precisam enfrentar esse desafio, já que pequenos erros podem ser fatais. E, em muitos casos, o erro pode acontecer principalmente pela falta de informações e de supervisão adequada das atividades.

O trabalho em altura é um tipo de atividade tão preocupante para toda a sociedade que conta até com uma Norma Regulamentadora específica. É a Norma Regulamentadora 35. Continue sua leitura para descobrir tudo sobre esse assunto!

O que é a Norma Regulamentadora 35?

Chamada pela sigla NR 35, essa norma apresenta as principais medidas a serem tomadas pelos colaboradores para preservar sua integridade física e garantir a segurança no trabalho em altura. A supervisão e a gestão devem estar atentas a essas normas, pois infringi-las é colocar os trabalhadores em risco!

São considerados atividades em altura, pela NR, os trabalhos executados acima de 2 metros. Se não houver o cumprimento efetivo da Norma Regulamentadora 35, o empregador (ou a empresa) pode receber multas e interdições. A multa pode variar entre R$ 402,23 e R$ 6.078,09, dependendo do porte da empresa e da gravidade da infração.

Quais são as medidas preventivas para o trabalho em altura?

Tanto os empregadores quanto os funcionários precisam tomar certas medidas para evitar os acidentes de trabalho. Vamos entender algumas delas, de responsabilidade dos empregadores:

  • realização de treinamentos periódicos para os colaboradores que atuam nesses ambientes;
  • implementação das medidas preventivas;
  • respeito pelas diretrizes da NR 35;
  • aquisição de Equipamentos de Proteção Individual específicos e de qualidade para atividades em altura, sempre com atenção à validade de cada equipamento individualmente;
  • planejamento de ações que precisam ser tomadas antes do início das atividades.

Além do empregador, o trabalhador também precisa estar atento, já que é ele quem está se arriscando. Veja alguns cuidados:

  • estar sempre presente nos treinamentos oferecidos pela empresa;
  • inspecionar cada equipamento utilizado, antes e depois de cada atividade. A atenção ao prazo de validade também é necessária;
  • guardar e conservar da forma correta cada EPI utilizado após seu uso;
  • utilizar o EPI da melhor forma possível e nunca o esquecer durante as atividades que apresentem qualquer tipo de risco.

Quais são os acidentes mais comuns em altura e suas principais causas?

As causas de acidentes em altura estão diretamente ligadas aos principais acidentes de trabalho. E, muitas vezes, infelizmente, são fatais, seja por conta da queda que o trabalhador sofreu, podendo ter diversas batidas até alcançar o solo, seja por atingir locais do corpo que são mais sensíveis, como a cabeça.

Entre alguns dos acidentes mais comuns, podemos encontrar:

  • acidentes que envolvem escadas;
  • montagem inadequada de andaimes;
  • operação incorreta de plataformas elevatórias;
  • queda de materiais em colaboradores exercendo atividade em solo.

Esses são apenas alguns exemplos de situações que podem ocorrer no cotidiano de qualquer empresa — mas por que esses acidentes acontecem?

Há alguns requisitos que um trabalhador que exerce atividades em altura precisa ter. Três fatores básicos são: condicionamento físico, psicológico e conhecimento técnico. Listamos, a seguir, algumas das principais causas de acidentes em altura. Confira!

Falta de planejamento adequado da tarefa consideravelmente perigosa

Antes de executar qualquer tarefa acima do nível do solo, é necessário planejamento para evitar riscos desnecessários, sempre. Estudar e observar o local de trabalho para saber quais equipamentos serão necessários para a execução da tarefa e se os equipamentos estão em boas condições é essencial.

Também é importante considerar o tempo que será necessário para executar a tarefa. Se houver qualquer dúvida, é preciso consultar supervisores e especialistas capacitados da área de segurança.

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Desconsideração dos Equipamentos de Proteção Individual pelos trabalhadores

Os EPIs são indispensáveis para quem vai trabalhar em altura, pois eles minimizam os riscos de acidentes. Alguns exemplos de EPIs são: cinto de segurança, capacete e luvas.

A desobediência aos protocolos de segurança pode causar acidentes graves, capazes de colocar em risco a vida do próprio trabalhador. A falta de conscientização sobre os riscos envolvidos é um problema sério, pois muitas vezes os trabalhadores não estão cientes dos perigos a que estão expostos durante suas atividades.

Quando o assunto é o trabalho em altura, a legislação exige o uso de equipamentos tanto coletivos quanto individuais. Os equipamentos devem ser certificados e estar em bom estado, além de dentro da validade. A falta ou o uso inadequado dos equipamentos podem acarretar sérios riscos para o trabalhador.

Falta de treinamento adequado

A falta de treinamento sobre os riscos do trabalho em altura é uma das principais causas dos acidentes. É importante que todos os colaboradores recebam treinamento adequado para as atividades que vão desenvolver. Isso inclui o conhecimento técnico da função e do manuseio correto dos equipamentos utilizados.

Além disso, é ilegal a falta de treinamento para trabalhadores que realizam trabalhos em altura. Ainda, a falta de treinamento pode acarretar tragédias fatais, já que os colaboradores não terão conhecimento sobre os equipamentos e não saberão como agir. É obrigação da empresa promover programas de capacitação com carga horária mínima de 8 horas para esses casos.

Trabalho em excesso

É importantíssimo que o trabalhador esteja em bom estado para realizar as atividades. A carga horária de trabalho deve ser respeitada para não haver sobrecarga. Trabalhos em altura envolvem condições extremas, assim, o colaborador precisa de seu condicionamento físico e mental equilibrado.

Além do perigo de realizar atividades perigosas, como aquelas exercidas nas alturas, o excesso de trabalho pode causar diversos problemas para o funcionário, tanto físicos quanto mentais. Entre eles, podemos citar a fadiga, dores nas costas, nos membros e cãibras, oferecendo um risco real ao colaborador.

Como vimos, os acidentes em altura estão diretamente ligados aos principais acidentes de trabalho, sendo muitas vezes fatais. A falta de planejamento adequado da tarefa, a desconsideração dos Equipamentos de Proteção Individual pelos trabalhadores, a falta ou o uso inadequado dos equipamentos e a ausência de treinamento adequado são algumas das principais causas dos acidentes.

O excesso de trabalho também pode colocar o funcionário em risco, pois pode causar diversos problemas para o funcionário, tanto físicos quanto mentais. Assim, é preciso atentar para os riscos de acidentes no trabalho em altura e tomar as devidas precauções, obedecendo as leis e as normas estabelecidas.

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